segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Crônicas Policiais: "BANDIDOS DE CORPO-FECHADO"

Por Erick, O Caçador






Na busca por proteção dos muitos perigos da vida bandida, sempre se falou que alguns criminosos supostamente possuíam pactos com forças espirituais ocultas e que usariam amuletos com encantamentos de proteção e sorte contra inimigos. Das estrelas de couro nos chapéus dos cangaceiros ( na verdade, inspiradas no Selo-de-Salomão e na antiga estrela de oito pontas de Ishtar) até os pactos com entidades nos terreiros de macumba, o rol dos artifícios alegados para ter vantagem sobre a Polícia e outros adversários é variado. Trataremos aqui do sobrenatural usado como recurso pelo crime.


Há longa tradição, no Sertão mais recuado, do uso de rezas-bravas pra livramento de acidentes como picadas de cobra ou cura de doenças. O povo mais antigo também fala de orações perversas, de uso cangaceiro, como a famosa "Oração da Cabra Preta" que daria o "envultamento" (invisibilidade) ao rezador e, noutras versões, transformaria o recitante num toco de pau ou animal. Daí, inclusive, derivaria a linha da "Reza para virar Lobisomem".



A mística sertaneja alude a rezas fortes para fechar o corpo, livrando de "ferro-frio" (facadas) e de balas, dando o caborge de "invulnerabilidade", durante o tempo em que o caborjudo não tocasse em mulher - o que lhe tiraria tais poderes.


Virgolino Ferreira, o Lampião, tinha o hábito de oficiar certo rito "engrimanço" com seu bando, semelhado a uma missa herege, fato bem registrado nas suas únicas imagens em filme, feitas por Benjamin Abraham. Quando da  morte Lampião no combate de Angico/AL (1938), foi encontrado um breviário nos seus bornais que, entre outras fórmulas, continha a "Oração da Pedra Cristalina". O próprio vestuário e equipamento dos cangaceiros do bando de Lampião era repleto de símbolos místicos tais como estrelas de oito pontas, flores-de-lis e cruzes de malta, entremeados de moedas e motivos florais.




Há um relato de que Corisco, chefe de subgrupo subordinado a Lampião, revoltado no momento da morte de sua segunda filha, teria rezado em alta voz o sombrio "Credo ao Contrário", verdadeiro aboio de chamar o Cão...


Nas zonas litorâneas, onde o espiritismo afro-ameríndio se manifesta nos terreiros de Candomblé e da Jurema Sagrada, não foram poucos os criminosos que fizeram pactos com espíritos que, alegadamente, foram malandros ou marginais em sua vida terrena. É o caso de entidades como Zé Pelintra ou os diversos tipos Pombas-Giras e Exus. A proteção desse "padrinhos", conjugada com o uso de "patuás" e "guias" (espécie de amuletos supostamente imantados com poder sobrenatural) daria ao "afilhado" o "pulo do gato" em cima de seus inimigos. A paga pela proteção seria feita com sangue do sacrifício de animais, bebidas e charutos ou cigarros.


Já no Caldeirão do Diabo (antigo Presídio João Chaves, Natal/RN), os presos comentavam sobre rituais nefandos, feitos na cela de Naldinho do Mereto, Demir e Paulo Queixada ( terrores de Natal nos anos 90). O "Trio Ternura", segundo um ex-detento, praticava magia negra e sexo grupal entre si, sendo eles bastante temidos também por essas "esquisitices". Nessa época, muitos no submundo se valeram dos feitiços encontrados no Grimório denominado "Livro de São Cipriano".

 


É comum, nos membros das Facções Criminosas Prisionais da atualidade, tatuagens com motivos macabros, representando o Diabo ou seres infernais. Se isso lhes concede algum tipo de "aliança sobrenatural" (mesmo que inconsciente) ou se é apenas pintura corporal como expressão de arte degenerada, há controvérsias.


Coincidência ou não, todos os bandidos nominalmente citados aqui tiveram mortes horríveis, depois de uma vida de danação infeliz... Maior do que Deus, ninguém!




Erick Guerra, O Caçador


Crônicas Policiais: "O MÃO BRANCA"

 Por Erick, O Caçador




 Início dos anos 80: no rádio, durante um programa de reportagens policiais, o locutor lê ao vivo uma carta assinada por certa pessoa que usa o codinome "Mão Branca". Na missiva, sem rodeios, Mão Branca dá uma lista de nomes de bandidos - e declara que todos irão morrer. Nos dias seguintes, as notícias dão conta da promessa sendo cumprida... E, definitivamente, nasce uma lenda.
Ubiratan Camilo


    Em Natal/RN, o jornalista Ubiratan Camilo, locutor do "Patrulha da Cidade" (programa da Rádio Cabugi), era o involuntário porta-voz do Mão Branca. Naquelas cartas, onde o próprio radialista era ameaçado de morte (caso não lesse no ar), a população comum via, com satisfação contida, uma previsão de "limpeza". Já os vagabundos listados, corriam para se entregar nas Delegacias mais próximas, de mala e cuia, implorando para serem presos.


    Houve vários casos, inclusive, de presos se recusarem a receber os seus alvarás de soltura, alegando que era mais seguro morar na cadeia. Os relatos são inúmeros de que,  nessa época, os cidadãos comuns podiam dormir com as portas das casas abertas, que ninguém mexia. Isso é o que dizem as pessoas que testemunharam esse período em primeira mão.

    Fenômeno semelhante ocorreu em Campina Grande/PB e em Recife/PE: Mão Branca, através de cartas enviadas à imprensa, divulgava a lista dos criminosos sentenciados à morte. Depois, apareciam os "presuntos" em matagais ou beiras de estrada, com sinais evidentes de execução. Nessas cidades, o "Efeito Mão Branca" foi o mesmo, para a Sociedade local, segundo quem estava lá e viveu o contexto.



    Herói para uns, bandido para outros - quem era o Mão Branca? Não se sabe a resposta, mas é difícil pensar que seja uma só pessoa, devido a tantas execuções, em tantos locais distantes entre si. O mais provável é que fossem grupos de cidadãos justiceiros indignados com a violência da bandidagem e fazendo justiça "com as próprias mãos". Ou, talvez, fossem quadrilhas de marginais locais eliminando desafetos - afinal, qualquer pessoa poderia escrever uma carta e assinar como "Mão Branca".

     Em vários lugares, entidades de Direitos Humanos acusaram policiais de integrarem os "Esquadrões da Morte" ligados ao codinome Mão Branca. Mas nunca acusaram uma Facção Criminosa pelo mesmo tipo de delito. Na época, já existiam o Comando Vermelho (RJ) e várias perigosas quadrilhas que assassinavam, o que sabemos que é o normal da marginália.

    No centro-sul do País, as denúncias sobre o "Esquadrão da Morte" ou o "Mão Branca", recaíram sobre a agremiação "Scuderie Detetive Le Cocq", que reunia em seus quadros juízes, promotores de justiça, médicos, advogados, policiais e outras profissões. A Scuderie Le Cocq atuou nos anos 60, 70 e 80, segundo seus estatutos, como entidade filantrópica.

    No RN, os Direitos Humanos citaram como responsáveis pelas execuções atribuídas ao Mão Branca, o Delegado Maurílio Pinto de Medeiros, reconhecido herói da Segurança Pública Potiguar, bem como sua destacada equipe - a quem apelidaram "Os Meninos de Ouro". Nada foi provado, nas investigações levadas a cabo em apuração a essa denúncia.



    A ironia é que, hoje em dia, as Facções Criminosas Prisionais filmam execuções de outros vagabundos e vagabundas, seus desafeto(a)s, e postam nas redes sociais de forma escancarada, assumindo a autoria e mostrando a cara. Há o assassinato com requintes de barbarismo, há tortura e humilhação, mutilações... Mas também há o silêncio das entidades de Direitos Humanos, que sempre têm algo a dizer das ações da Polícia e Agentes Penitenciários.

    Mas, voltando ao ponto: será que as Facções Prisionais teriam essa folga toda, numa hipotética volta do Mão Branca?

    O mistério sobre o Mão Branca persiste até hoje, a ponto de alguns jovens o considerarem uma "lenda urbana". Mas quem viveu nos anos 80 sabe que é uma história bem real...


Erick Guerra, O Caçador

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Crônicas Policiais: "ACONTECEU EM LAJES DO CABUGI"

Por Erick, O Caçador






No dia 1º de agosto de 2008, o Município de Lajes do Cabugi foi palco de uma dos maiores feitos em armas das Forças Policiais no Estado do Rio Grande do Norte. Numa estrada carroçável distante 200 metros da BR 304, já nos entornos do centro urbano, uma quadrilha de assaltantes de banco armados para uma guerra foi totalmente neutralizada em ação combinada da Inteligência da Polícia Federal,  da Polícia Civil do RN e do Batalhão de Operações Especiais da PMRN. Ao final da operação, 08 criminosos mortos e um preso, a cidade salva do ataque e, de quebra, o recado aos interessados que o Estado Potiguar não era playground para  "brincadeira de assalto a bancos". Com efeito, por vários anos à frente, o RN foi evitado pelas quadrilhas especializadas nessa modalidade, em virtude do exemplo dado em Lajes.


Desde 2007, perigosa quadrilha composta por sertanejos pernambucanos vinha estudando agir em solo potiguar. Homens experimentados no crime, no modelo Novo Cangaço (de tomar a cidade, aterrorizar a população com tiros de armas pesadas, fazer reféns, etc), com mais de dez assaltos bancários no currículo, agindo como uma unidade militar e armados até os dentes. Esse grupo criminoso estava sendo auxiliado por um comparsa paraibano de nome Daniel, que fazia as funções de coiteiro, olheiro e "cavalo" ( agilizador de fuga). O plano era o seguinte: tomar o centro da cidade de Lajes e invadir o Banco do Brasil, no momento em que certo carro-forte com dinheiro vindo da capital do Estado chegasse para abastecer a agência. Tudo estudado, planejado minuciosamente e cronometrado com precisão. A data e hora da ação seria sexta-feira, dia 01 de agosto, 11 horas da manhã. A expectativa era de deixar alguns corpos de vigilantes no chão, roubar um milhão de reais e fugir pela caatinga, para fora do RN.


Um detalhe: o bando estava no grampo da Polícia Federal, sendo monitorado dia e noite, com bastante atenção a seus preparativos. Outro detalhe é que o BOPE-RN havia concluído bem recentemente uma edição do COESP ( Curso de Operações Especiais), formando uma safra bem quentinha de "caveiras" na "ponta dos cascos", prontos e rezando para cumprir qualquer missão...




Há algum tempo, o vagabundo Daniel estava hospedado numa pousada situada na aprazível cidade vizinha de Angicos, de onde se comunicava com seus parceiros. Faltando uma semana para o "Dia D", o restante quadrilha chegou na região, a modo guerrilheiro, acampando na caatinga e pernoitando todo dia num lugar diferente. Daniel  levava ao acampamento mantimentos e "passava a fita" das novidades na movimentação em torno do alvo dos criminosos. Enquanto isso, as Forças Policiais realizavam seu apronto operacional... Já a população de Lajes, nem desconfiava do jogo de xadrez em andamento, como sói acontecer nos capítulos da Guerra Civil da Segurança Pública. Esse é um cenário corriqueiro desse Conflito de Baixa Intensidade, no Brasil.


Na verdade, Lajes já havia sofrido assalto semelhante três anos antes. Os integrantes desse primeiro assalto haviam sido presos pouco tempo depois, na cidade de Parnamirim/RN. Mas muitos deles já estavam em liberdade, graças aos sobejos benefícios legais a que os criminosos tem direito, infelizmente, nesse Brasil de Meu Deus. Teriam ligações com essa nova investida? No mínimo, seu exemplo fez escola, pois era evidente a similitude do plano criminoso.


A quadrilha prestes a atacar tem oito vagabundos em armas e vão usar uma caminhonete S-10 para o combate. Dispõe de três fuzis mini ruger 5.56 mm, uma metranca .30, três escopetas .12 de repetição, três pistolas 9mm, três pistolas .380, farta munição, uma granada de mão e grande quantidade de grampos metálicos para "minar" estradas e furar pneus de carros que, porventura, persigam o bando. Daniel, comparsa protegido na vizinhança, fazendo a retaguarda, toma conta de dois automóveis (um Vectra e um Siena) e de uma motocicleta Strada, veículos azeitados para a fuga. O moral da quadrilha está alto. Estão mais do que preparados para a empreitada, no dia certo, na hora azada.


Dia D: Desde a barra do clarear, os assaltantes "linha de frente" carregam bornais e mochilas individuais com rapadura, farinha, garrafas de água mineral, terços e "santinhos" com imagens impressas de sua devoção. De uniformes camuflados, aguardam na caatinga espinhenta, enquanto o Sol se ergue. Estão com o Diabo no coração e armas nas mãos, só esperando o sinal do olheiro Daniel, para entrar de sopetão na pacata cidade e meter o aço.


Uma coisa eles não sabem: nessa hora, Daniel já caiu para a Polícia - e entregou até a Mãe de Pantanha. Também ignoram que a madrugada sertaneja da véspera deu entrada a 20 homens de preto no Teatro de Operações. Sob o manto da noite, esses abnegados combatentes montaram uma posição de emboscada, na via de acesso escolhida pelos criminosos para invadir a cidade. Há outras posições tomadas pelas Forças de Segurança, mas vamos resumir o relato.



A manhã se adianta, com todas as peças dispostas no tabuleiro.


Pouco antes das 11:00H da manhã, a S-10 arranca pela estrada carroçável, mesmo sem o sinal de Daniel. É que a exatidão do horário da ação importa e as últimas notícias dão conta de que o carro-forte está cumprindo o itinerário na marca. Se o dinheiro entrar no cofre, já complica o cronograma dos bandidos. Tudo depende de chegar a tempo de surpreender os malotes sendo transportados para o interior da agência. Com Daniel fora de contato, o líder do grupo toma a decisão de "meter o banco na tora", pois a oportunidade era aquela! Para os vagabundos é fazer e sair, literalmente "rápidos, como quem rouba".


Em acelerada marcha para o combate, a S-10 avança para o centro urbano de Lajes de Cabugi. A poeira levanta no rastro da caminhonete. Dois assaltantes vão na cabine, os seis outros estão aboletados na carroceria. Nessa hora, cada um deles está de bala na agulha e sangue no olho: vão matar ou morrer, para roubar! E Entre eles e seu objetivo, uma surpresinha: a patrulha do BOPE.


Inadvertidamente, a caminho do assalto, os Novos Cangaceiros entram na "zona de morte" da emboscada dos caveiras... Aí, a cantoria de 7,62 mm troa com força: numa chuva de balas, se o bebê chora, mamãe nem ouve!



O veículo é pipinado na fuzilaria e estanca, quando os dois vagabundos na boléia se despedem da vida. Na carroceria, o côco é seco: quem estava apostando de matar, seu projeto virou por cima de si! 


Os militares vêem um dos ladrões cambalhotando de costas, como que procurando proteção detrás da carroceria. Hei! Pegue rajadas no automático! Carregadores são trocados, o cheiro de pólvora incensa a caatinga. Depois, vem o comando de "assalto!" - E os Forças Especiais atacam a pé, em linha, arrostando sobre posição dos Novos Cangaceiros. Gritos de guerra, mais disparos, nessa hora do vamos-ver: é faca na caveira! Mas já não há mais qualquer resistência...


Dentre os mortos, está o que "caiu de cambalhota" para trás... É que havia sido torado no meio, por uma rajada certeira que lhe serrou o "vazio" e partiu a coluna! O cenário em derredor da S-10 é um arranjo aleatório de corpos, cacos de vidro, sangue, projéteis de chumbo, tripas e o potente material bélico dos "cabras"... Os vagabundos saíram de cidades pernambucanas como Cabrobó, Caruaru e Petrolina, para mexer com o sertão potiguar.. E acharam o chapéu da viagem!



Depois, o trivial: Polícia Federal isolando a área, imprensa cobrindo o "furo", perícias, reboliço e os comunicados oficiais. E, como de praxe, algum(a) babaca (aqui e ali) criticando as instituições e os homens que, na verdade, mereceram e merecem elogios e respeito, pela competência, bravura e heroísmo. Quem poupa os maus, pune os bons.



Em 2008, o mês de agosto já começou entre um susto e um alívio naquela região interiorana. A caveira sorriu, alguém achou ruim, mas o Estado do Rio Grande do Norte inteiro teve alguns anos de trégua, da parte das quadrilhas de assaltos à banco - isso é um fato.





Quanto à Lajes, continuou linda, com o horizonte dominado pelo Pico do Cabugi que, dizem alguns historiadores, é o falado "Monte Pascoal" da Carta do Descobrimento do Brasil, lavrada por Pero Vaz de Caminha... Mas essa é outra história!




Erick Guerra, O Caçador

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Crônicas Policiais: "A MORTE DE VALDETÁRIO CARNEIRO"

Por Erick, O Caçador


Na noite de 10 dezembro de 2003, no Sítio Pau de Leite, Município de Lucrécia/RN, morreu em confronto com a polícia o assaltante de bancos Valdetário Benevides Carneiro, renomado líder de quadrilha e considerado um dos protagonistas do surgimento do chamado "Novo Cangaço".





Natural de Caraúbas/RN, a trajetória de Valdetário Carneiro é repleta de episódios que ficaram de forma controversa no imaginário popular, a começar de sua iniciação como fora-da-lei, supostamente ocasionada por uma prisão por crime que não teria cometido. No papel e com direito ao devido processo legal, consta que Valdetário, mecânico e dono de oficina, recebeu condenação por envolvimento com o roubo de um veículo Ford Pampa, acontecido na Paraíba, tendo sido ele reconhecido formalmente pela vítima e tudo o mais. Ainda hoje, no Alto Oeste Potiguar, as duas versões são faladas. O próprio "Val" afirmava que entrara na vida do crime em decorrência dessa prisão (1991), por ele considerada injusta e em virtude da qual se revoltou. A Polícia sempre afirmou o contrário, no que foi referendada pelo Judiciário, após os devidos trâmites.


Seis anos depois, após sair do regime fechado (cumprido na Penitenciária de Campina Grande/PB) e voltar a Caraúbas, o Carneiro é acusado, via boatos, de praticar assalto contra um comerciante de Mossoró. O mesmo nega participação e obriga os ladrões a devolverem o dinheiro à vítima. Mas também decide matar quem lhe acusou de ter roubado o carro na Paraíba, motivo de sua primeira prisão. Com auxílio de um primo, "Valdetáro" vai à Paraíba e mata dois: o dono da Ford Pampa e um outro que estava na hora e lugar errados.


A partir daí, inicia uma seqüência de crimes que lhe virá a render o título de "bandido mais perigoso do Nordeste" e comparações com Virgolino Ferreira, o Lampião. Entre 1997 e 2003, o bando formado por Valdetário Carneiro protagonizou várias ações criminosas espetaculares em duas linhas diferentes: a guerra contra a família Simião Pereira (capítulo à parte dessa história dramática)  e assaltos a banco cada vez mais ousados.  


Dentre esses episódios marcantes estão o assassinato do médico João Pereira e de uma enfermeira, no centro de Caraúbas, a tiros de fuzil AR-15 (23/12/1999); O resgate cinematográfico de Valdetário (que havia sido preso novamente) da Penitenciária de Alcaçuz pela sua quadrilha (05/11/2000), quando foi libertado junto com mais 27 presos (na ação, ficou paralítico um soldado PM, em decorrência de ferimento à bala); A emboscada na RN 117, nas alturas de Lagoa do Pau (10 km de Mossoró) ao então Prefeito de Caraúbas, Agnaldo Pereira, onde morreram também a esposa do mesmo, dois praças da PM e um funcionário do prefeito (07/11/2001) com mais de cem tiros de 5.56 e ponto 30, pistolas .40 e .380, além de escopeta calibre .12; O assalto a bancos na cidade de Macau/RN (31/05/2002), quando a cidade foi dominada e suas três agências bancárias (Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal) foram assaltadas simultaneamente (na ação, foi morto o delegado da cidade, sendo feridos outro delegado e um agente de polícia civil). Tal seqüência de crimes bárbaros chocou a opinião pública e fez a fama da quadrilha.


Agências bancárias em cidades como Caraúbas, Apodi, Campo Grande, Umarizal, entre outras (num total extraoficial de mais de cem, inclusive em outros Estados), foram alvos do Bando. Em certo momento, Valdetário Carneiro alcançou foro de problema nacional ao ser tema do programa-denúncia "Linha Direta" da Rede Globo de Televisão. Nessa altura, a caçada a Valdetário já era uma questão de honra para as Polícias Civil, Militar e Federal... Não havia como ele durar muito.


A 10 de dezembro de 2003, denúncia anônima levou a polícia ao esconderijo de Valdetário Carneiro no sítio Pau de Leite, ermo da caatinga na zona rural de Lucrécia. O Delegado Regional de Patu, Ridagno Pequeno, com pouco mais de 20 homens reunidos às pressas, cercou a casa, durante a madrugada. Já perto de amanhecer, o latido de um cachorro alertou Valdetário que gritou: "Quem está aí?" - E principiou abrir a porta dos fundos, ao que respostaram:


- É a Polícia! - E começou o tiroteio...


Em certa altura, Valdetário Carneiro gritou, de dentro da casa: "Eu vou sair!"


Nisso, os tiros pausaram. Enquanto todos esperavam que a porta da casa se abrisse, com rendição do renegado, "Valdetáro" pula a janela, atirando de AR-15 no fogo automático. Aí, o tiroteio recomeça. Todavia o Carneiro, cercado e atirando às cegas, é um alvo fácil e tomba crivado por mais de uma dezena de tiros. 


Dentro da casa está sua esposa e um filho pequeno, que provavelmente ele tentou proteger, saindo para o tiroteio em campo aberto, tentando fuga desesperada. Se queria viver, melhor negócio era ter se rendido. 


Até esse momento, os Policiais ainda não tinham certeza da identidade do homem que jazia ao solo, mas depois confirmaram: aos 44 anos, Valdetário Carneiro, o inimigo número um das Forças de Segurança Pública, estava morto.


No dia 11 de dezembro, Valdetário Benevides Carneiro foi sepultado no Cemitério Municipal de Caraúbas, em meio a grande comoção. Muita gente vestia camisas com sua foto e, sem dúvida, parte daquele povo o celebrava como um herói. Decerto, também houve muita gente que comemorou, naquele mesmo dia...


Essa é uma história que ainda está viva no Alto Oeste Potiguar, para o bem ou para o mal.





Erick Guerra, o Caçador











quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Crônicas Policiais: "SÃO JARARACA DE MOSSORÓ"


Ao centro da foto, o bandido José Leite de Santana, vulgo Jararaca, quando preso em Mossoró (junho de 1927) 


Quem for  no Cemitério de São Sebastião, em Mossoró/RN, pode ver um túmulo muito bem cuidado, palco de adoração e idolatria, principalmente no Dia de Finados (02 de novembro). Trata-se da cova de um dos piores criminosos que já puseram os pés em solo potiguar, o cangaceiro Jararaca. Assassino, ladrão, torturador, membro de facção criminosa (no caso, o Bando de Lampião), sequestrador - tudo isso Jararaca era e morreu sendo. De forma absurda, no entanto, hoje é considerado um santo e há quem lhe atribua milagres...


No dia 13 de junho de 1927, Lampião e cerca de uma centena de outros  vagabundos de seu bando atacaram a cidade de Mossoró, após percorrer parte do Alto Oeste Potiguar deixando rastro de crimes e violência. Na ocasião, Jararaca tinha 26 anos e era líder de um dos subgrupos que compunham a vassalagem de Virgolino Ferreira. No combate que se seguiu à invasão da cidade, que foi defendida por uma milícia heróica de voluntários civis, Jararaca foi ferido enquanto tentava surrupiar os pertences e dinheiro de um seu companheiro de crimes, o cangaceiro Colchete, morto pouco antes (em combate) com um tiro na cabeça. Tendo recebido um balaço no peito e outro no pé da bunda, Jararaca foi abandonado pelo resto do bando e, então, capturado pelos defensores de Mossoró.


Prisioneiro, José Leite de Santana, vulgo Jararaca, natural de Buíque/PE e desertor do Exército Brasileiro, deu entrevistas em que entregou importantes coiteiros e detalhes a respeito de Lampião e seu grupo criminoso. Finalmente, foi passado pelas armas por ordem das autoridades, no tipo de atitude que pôs fim ao Cangaço, por um lado, mas por outro, levantou polêmica dentre as pessoas mais sensíveis que, já naquela época, preferiam perorar pelos direitos dos manos, em vez de prestar apoio e solidariedade às vítimas. Ninguém quer ser sequestrada(o), estuprada(o), torturada(o) ou assassinada(a), mas quanto pior o sequestrador, estuprador, torturador e assassino, mais próximo de ser canonizado por certa parcela de pessoas... Esse é exatamente o caso desse "São" Jararaca, o "santo" que só pintou miséria!

 Cidadãos de bem, armados, fizeram o milagre de repelir o Bando de Lampião. Hoje são esquecidos.


Reza a lenda que, em seus últimos momentos, o Cangaceiro Jararaca foi perguntado se tinha arrependimento ou remorso de algo que fizera na sua tumultuada vida de crimes, ao que o vagabundo teria feito repugnante relato: que tinha ele por vício, de maldade pura, o costume de jogar crianças novinhas para cima e aparar na ponta do facão... E que, numa dessas execuções hediondas, o neném caiu do céu olhando para ele e sorrindo, até ficar encravado no aço. Segundo o criminoso, aquela lembrança era a única coisa que lhe dava desgosto, de tudo de ruim que já aprontara.



Dia de Finados, quem for no túmulo desse covarde verá multidões rezando o terço e ouvirá a versão inventada de que "ele (o Jararaca) se arrependeu de tudo". Cuidado tenha o visitante para não se queimar nas centenas de velas, ou para não pisar na ruma de ramalhetes de flores depositados pelos fiéis desse estranho culto a um fascínora confesso e empedernido, que morreu sustentando a marra de bandido perigoso até o fim, conforme são unânimes as fontes históricas. Em contraste flagrante, os túmulos dos heróis potiguares que repeliram o Bando de Lampião ficam a poucos metros, totalmente ignorados.


Uma especulação cabível, para quem acredita nessas coisas: talvez, por influência dessas rezas para criaturas do lado do Mal, Mossoró tenha obtido a duvidosa bênção de receber, recentemente, um Presídio Federal. Afinal de contas, a alma do finado Jararaca, tão querida dos devotos, deve ter convidado outras almas penadas do mesmo naipe que a dele, para lugar tão receptivo (daí mexer os pauzinhos "do outro lado", para deixar o ambiente mais a seu gosto). No pacote do Presídio Federal, veio a cúpula da Facção Criminosa PCC e, na seqüência, essa organização criminosa abriu sua filial potiguar. Como reação, os marginais potiguares fundaram o Sindicato do Crime do RN. Com pouco, as duas Facções entraram em guerra. Eis o fundamento do milagre da multiplicação das estatísticas criminais! Desde então, as coisas foram  tão ladeira abaixo, que não apareceu quem dê jeito, até aqui! 


Parece que São Jararaca não protege Mossoró, tampouco o Rio Grande do Norte, do crime e da insegurança pública... Quanto mais se reza, mais assombração aparece!





Erick Guerra, O Caçador

Crônicas Policiais: "A RESISTÊNCIA"

Nas primeiras horas do dia 05 de novembro de 2018, tropas do BP Choque estouraram um coito de bandidos localizado em certa granja situada em Pium de Dentro, arredores da Lagoa do Bonfim, município de Nísia Floresta/RN.


Recebidos à bala pela quadrilha lá instalada, os heróis da polícia militar só conseguiram a rendição do bando após a morte de seu líder, que insuflou a resistência às forças da lei e da ordem – até que um tiro de fuzil no topo de sua cabeça decidiu a peleja.


Destituídos da liderança, os outros seis marginais renderam-se, entregando várias armas de calibre restrito, munição farta, drogas, radiocomunicadores e produtos de assaltos praticados recentemente.
Durante o resto do dia, várias vítimas do bando acorreram até a Delegacia local, a fim de fazer B.O.s e, talvez, recuperar algum bem roubado. Os relatos da agressividade descabida dos criminosos foram o lugar-comum. Segundo as vítimas da escória, as supostas “vítimas da sociedade” se esmeraram em impor o terror aos inocentes, durante os roubos.





Em certo assalto, ocorrido na véspera da ação vitoriosa da polícia, diante dos rogos desesperados de uma mãe de família rendida sob o cano de um rifle calibre .44, um dos assaltantes bradou, feroz: “Vocês não votaram em Bolsonaro? Então tem mais é que se F…!”


No dia seguinte, na Delegacia, diante de diversas fotografias de marginais apresentadas para possível reconhecimento, essa pobre e digna mulher (que já fora assaltada 05 vezes, segundo relatou) apontou para o rosto algoz que o trauma marcou em seu sistema nervoso para sempre: “Foi esse aqui! Foi esse que quase me mata!”


Pois bem, o falecido líder da resistência era justamente o que tinha afetada crueldade contra as suas vítimas desarmadas, que acusava de serem eleitores de Jair Bolsonaro e, por isso, dignas de ameaças e torturas. Quis o destino, poucas horas depois de punir supostos eleitores de Bolsonaro, o bandido se viu às voltas com o tipo de ação policial clamada pelos que elegeram o Presidente.


É uma história real.


 Erick Guerra, O Caçador

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

QUEM O SENADOR STYVENSON APOIARÁ NO SEGUNDO TURNO?

Por Erick, O Caçador



    Em conversa com este investigador que vos escreve, o Senador Capitão Styvenson Valentim foi claro e límpido ao afirmar que permanecerá na mesma posição em que esteve durante toda a sua vitoriosa campanha eleitoral, ou seja, NEUTRO.


    O sincero Styvenson justificou dizendo que não pegou "carona" no nome de qualquer político (ao contrário de muitos), tampouco aceitou "apoio interesseiro" da parte de seu ninguém. Ao não dever nada a ninguém (até o fundo partidário ele dispensou e tem um documento registrado em cartório o desobrigando de quaisquer compromissos assumidos pela legenda que acolheu sua candidatura), o Senador fica em condições de seguir uma linha de real independência de posições, no interesse de suas próprias idéias e de seus correligionários: 745 827 eleitores o respaldaram nessas eleições.


    É isso aí, caros leitores, realmente temos algo novo na política! Não é à toa que tem uns se pelando de medo do Senador Styvenson!


    Erick Guerra, O Caçador

terça-feira, 18 de setembro de 2018

QUAL O GRUPO POLÍTICO QUE ESTÁ POR TRÁS DO TERRORISTA QUE FERIU BOLSONARO?

Por Erick, O Caçador



     Que Adélio Bispo de Oliveira teve motivações políticas para realizar o atentado da véspera do Dia da Indepedência, ninguém tem dúvidas. Inclusive, o terrorista foi enquadrado pela Polícia Federal na Lei de Segurança Nacional (que prevê pena em caso de "atentado pessoal por inconformismo político"). No entanto, a pressa da mídia, advogados de defesa e militância de esquerda em caracterizá-lo como um "louco solitário" que "apenas reagiu" ao suposto "discurso de ódio" do candidato Jair Bolsonaro é, evidentemente, uma peça de propaganda conveniente e deveras esfarrapada para tentar camuflar um aberrante e escancarado ato de terrorismo político. 



    Adélio Bispo tem uma trajetória de militância na esquerda política brasileira, bem como recebe auxílio substancial no momento atual, pós atentado. Ele não é louco, segundo a PF, e tampouco está só (como evidencia a banca de advogados caríssimos que o defende). 



    Adélio foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014, onde teve a pretensão de candidatar-se a Deputado. Em 2013, arrombou a casa de uma sobrinha e a agrediu, sendo processado por lesão corporal. O PSOL é um partido de extrema esquerda que tem forte atuação em causas como legalização da maconha, direitos humanos na versão brasileira (direitos do manos, na linguagem popular), ideologia de gênero nas escolas, etcetera. Escusado dizer que o meio Psolista abomina e sataniza Jair Bolsonaro, que sempre defendeu causas opostas. A postura do Deputado Federal Jean Willys (um dos expoentes nacionais do PSOL), que chegou a cuspir em Bolsonaro em pleno Congresso Nacional (abril de 2016), exemplifica a linha ideológica. Mais recentemente, o terrorista Adélio Bispo esteve organicamente ligado aos movimentos esquerdistas "Fora Temer" e "Lula Livre", onde a idéia básica era e é passar passar por cima das Leis e Instituições Republicanas, para dar status de "intocáveis" a líderes petistas infratores, pelo uso da força e alienação política de massa.



   No seio dos partidos radicais de esquerda surgiu o fenômeno chamado "ódio do bem". Trata-se de instigação (e prática, por vezes) de assassinato de opositores políticos, da revolta armada e de outros tipos de violência, xingamentos, depredações e violações dos direitos humanos - tudo entendido como forma de manifestação de "cidadania" e "luta política". Exemplos dessa prática abundam nas redes sociais e nos noticiários (vide atuação de grupos de esquerda como MST, Black Blocks e MTST). A mentalidade deles de puro ódio é considerada "do bem", porque essa mesma militância acusa gente como Bolsonaro de pregar o "ódio", ao defender punições rigorosas para estupradores, fazer oposição ao ensino gay para crianças ou apoiar que o cidadão de bem possa ter porte de arma em sua autodefesa - e esse tipo de coisa é que, no entender dos esquerdistas, é "do mal". Após o atentado cometido por Adélio Bispo, incontáveis mensagens de "ódio do bem" circularam nas redes sociais, inclusive, em apoio tácito ou declarado ao ato terrorista. De fato, ANTES do atentado, as tais mensagens de "ódio do bem" revelavam o anseio explícito de vários militantes de esquerda no sentido de matar Bolsonaro durante o evento em Juiz de Fora/MG.




    Se as tais mensagens de "ódio do bem" não revelam quem está por trás do atentado terrorista, certamente revelam quem está ao lado, em comunhão de valores e apoio declarado. O ponto em comum dos autores de tais conteúdos de "ódio do bem", nas redes sociais, é a proximidade com idéias e agremiações da esquerda política. É nesse meio que Adélio Bispo, e tantos outro(a)s como ele, fermentam e destilam sua propensão a praticar o "ódio do bem" como forma de obter aceitação social e (por que não?) de fazer política. De postulante ao cargo de Deputado, até o status de terrorista político, Adélio Bispo fez uma fácil caminhada, onde foi acolhido, referenciado e instigado pelo meio em que submergiu. Chegamos ao âmago da gênese social do terrorismo político no Brasil atual: num meio de doutrinação para o desrespeito às leis, uso da violência na política e defesa fanática de ideais e líderes comprometidos com o crime, são formatados os ESQUERDOPATAS.



    Durante a Era PT (2003-2016), milícias esquerdistas de caráter fascistóide foram financiadas milionariamente com verbas públicas e ampliaram substancialmente seus raios de ação e seus centros de doutrinação. O MST (organização de violência no campo), por exemplo, fez até um convênio com a narcoguerrilha colombiana das FARC, que também era aliada do PCC de Fernandinho Beira-Mar. O MTST (organização de violência nas cidades) foi empoderado e virou um império capaz, por exemplo, de lançar atualmente um candidato a Presidente da República ( Guilherme Boulos, líder do MTST, é candidato a Presidente pelo PSOL). Não é exagero nenhum dizer que a esquerda brasileira praticamente detém o monopólio da violência política no Brasil, desde esse período, ou pouco antes. En passant, deve-se dizer também que não é mera coincidência a prosperidade e multiplicação de Facções Criminosas Prisionais, de modelo sindicato, na mesma época.



    Com efeito, nunca na história desse País, as Polícias e as Forças Armadas foram tão achincalhadas e tratadas como malta de torturadores e assassinos como durante os Governos de Dilma Roussef (2011 - 2016), marcados pelo empoderamento de uma versão dos Direitos Humanos voltada exclusivamente para bandidos e pela pantomima perversa da criação de uma "Comissão da Verdade", para denegrir militares das Forças Armadas que atuaram em ações antiterror e antiguerrilha durante a Guerra Fria. Explica-se: durante a Guerra Fria, Dilma Roussef e companheiros assaltavam bancos e comerciantes, praticavam seqüestros, homicídios e atentados à bomba - com propósito declarado de destruir o governo pelas armas e implantar uma Ditadura Comunista no Brasil. Em tese, todas as pessoas envolvidas nos violentos eventos desse período foram anistiadas por Lei em 1979, ainda durante o Período do Regime Militar, momento em que vários terroristas de esquerda voltaram ao País, livres de qualquer acusação. Na prática, o Governo PT descumpriu essa Lei e incriminou os militares no que ficou conhecida mais realisticamente como Comissão da Meia-Verdade. Desnecessário dizer que o circo também teve fins lucrativos: indenizações e pensões polpudas estão sendo pagas às "vitimas da sociedade" (membros das Facções Criminosas dos anos 60 e 70).



    O então Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro foi o único a denunciar todo o exposto nos dois parágrafos anteriores, em alto e bom som, em plena tribuna da Câmara Federal, inúmeras vezes. Por esse motivo tem sido tão satanizado e perseguido pela militância agressiva e fanatizada de viés socialista. A propaganda enganosa da esquerda brasileira, ao acusar Bolsonaro de tantas formas caluniosas e injuriosas, conseguiu um feito imprevisto: alçou o homem à condição de MITO, tranformou-o num símbolo vivo da esperança da maioria de cidadãos de bem, que quer o fim da corrupção política, do caos administrativo e da leniência com o crime das ruas - o legado inconfundível da esquerda no Poder. O termo "PETISMO", atualmente, tem acepção política em referência a esse péssimo "carrego" esquerdista, englobando inclusive siglas satélites do PT, como é o caso do PSOL, PSTU, PC do B e congêneres.



    O atentado do esquerdopata Adélio Bispo, acalentado e planejado por outros milhares de violentos fanáticos doutrinados pela esquerda, tencionava matar não um homem, mas um símbolo da esperança coletiva na Ordem e Progresso. Num homem só, está personificado o ANTI-PETISMO e o combate a tudo de ruim que a esquerda representa. Por isso, Bolsonaro é odiado nos presídios e bocas-de-fumo, nos sindicatos, nos redutos universitários de apologia às drogas, nas sedes de partidos políticos de esquerda, nos acampamentos de milícias fascistas esquerdozóides (urbanas ou rurais), nos guetos sórdidos de pedófilos e zoofílicos. Por isso, Bolsonaro arrasta milhões de brasileiros do bem até as ruas, como sói acontecer. São os fatos.



     Qual o grupo político que está por trás do atentado a Jair Bolsonaro? É o mesmo imenso grupo político que está destruindo o Brasil, doutrinado pela ideologia insana que propõe o crime como continuação da política "por outros meios": a praga desse País. Num sentido formal, relativo ao ato criminoso da facada, em si, sabemos que Adélio Bispo nunca esteve só. Com quem ele se mancomunou para isso, exatamente, bem como quem financia seus advogados de luxo, são mistérios que a Polícia Federal está desvendando através do rastreio de contas bancárias e perícias em vários telefones celulares e computadores. Um primeiro inquérito será concluído até o final de setembro, e já sendo anunciado pelas autoridades a abertura de outro, derivado desse primeiro - o que prova que o ato do terrorista não é tão simples como seus advogados de defesa, a mídia e a militância esquerdopata querem fazer crer.



     Aguardemos os resultados obtidos pela Polícia Federal.



Erick Guerra, O Caçador

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A EXPECTATIVA DE FRAUDE NAS URNAS DURANTE AS ELEIÇÕES 2018



Por Erick, O Caçador




    Ninguém confia nos números de preferência do eleitorado apresentados pelos desacreditados institutos de pesquisa de opinião. Há um histórico de "falhas" evidentes e também fundadas suspeitas de fraude paga por interesses políticos, no passado e no presente. Também bastante fundada é a suspeição de que as urnas eletrônicas tem sido manipuladas para fraudar os resultados das derradeiras eleições, no Brasil.



    SOBRE AS PESQUISAS: os números dos institutos colocam o candidato Jair Bolsonaro com percentual de intenção de votos em torno dos 20 a 29%. Em qualquer enquete ou pesquisa ao vivo ou online, sua preferência fica invariavelmente acima dos 70%... No domingo 16/09/2018, milhões de pessoas foram às ruas, no Brasil inteiro, prestar apoio e solidariedade ao candidato hospitalizado, vítima de um atentado político contra sua vida. Nenhum outro candidato a Presidente da República tem condições de conseguir tal nível de mobilização popular. Isso prova não apenas a liderança e carisma de Jair Bolsonaro, mas também destrói definitivamente a farsa das pesquisas eleitorais recentes, inclusive no que tange aos "números de rejeição".


    SOBRE AS URNAS ELETRÔNICAS: em vários países do mundo, tais urnas foram testadas e avaliadas a respeito de sua confiabilidade  e segurança. Houve um só resultado: urnas eletrônicas REPROVADAS. Isso dá 100% de certeza.


   O voto impresso seria uma forma de minimizar o perigo de fraude, tendo inclusive uma lei sido aprovada recentemente nesse sentido, por proposição do Deputado Federal Jair Bolsonaro. O TSE alegou "não ter dinheiro" para implantação do sistema de impressão dos votos em 2018. Já o fundo partidário recebeu um aumento multimilionário significativo para as mesmas eleições. Quer dizer, dinheiro para custear as eleições, há. Já a segurança dos resultados não merece investimento.


    SOBRE FRAUDE EM ELEIÇÕES COM URNAS ELETRÔNICAS: fraudar as urnas é muito fácil, bastando para isso um hacker capaz de quebrar a frágil segurança digital ou, mais fácil ainda, a corrupção da empresa responsável pelas urnas e pelos dados nelas inseridos (votos e programas de rede). Num processo informatizado, a manipulação dos dados através de softwares é um fato normal. Quais são esses programas e quem os acessa nos traz ao "X" da questão.


   Como falado, essa é a parte mais fácil. Difícil é "conformar" a população com o resultado fraudado, dando-lhe aparência de "coisa da Democracia" que, igual ao futebol, seria uma "caixinha de surpresas"...


   Para obter a manipulação da opinião pública e garantir sua obediência ao resultado fraudado, um intenso trabalho de preparação psicológica é feito meses ANTES pela mídia de massa (paga com "verbas publicitárias" exorbitantes), baseado nos números dos institutos de pesquisa de opinião pública ( que jamais tem seus métodos investigados seriamente ou contestados). A idéia massificada pelos noticiários é a de que tudo é muito honesto e imparcial.


    Uma pessoa com QI bovino suspeita que crer nessa honesta isenção de empresas onde corre tanto dinheiro é tolice mas, ao que parece, é possível tanger a massa ruminante de suspeitas através do aboio consorciado da mídia de massa e dos pequenos criminosos políticos que, trabalhando como cabos eleitorais, compram votos e fazem o trabalho de espalhar fake news e distorções nas redes sociais.


    A estratégia é polarizar as eleições entre dois candidatos, noticiados como em disputa acirrada. O termo "empate técnico" é empoderado. A decisão apenas no segundo turno pode ser desejável, para  uma boa encenação, dependendo do caso. É necessário criar um quadro confuso, com o reconhecimento geral de que "só nas urnas" aparecerá a realidade das análises e opiniões. No dia da votação, xeque-mate: as urnas eletrônicas fraudadas cumprem seu papel!


    SOBRE AS ELEIÇÕES NO BRASIL: você já reparou que num país onde a fraude e corrupção estão em tudo, onde nada funciona a contento, unicamente as eleições são infalíveis, corretas, com resultados rápidos, seguros e de integridade incontestável? Mas... Quem garante essa perfeição toda, no País da safadeza?


    Nas eleições presidenciais de 2014, foi forte o cheiro de fraude para dar a vitória para a Chapa Dilma/Temer, vencedora de virada e no último momento, com 51% dos votos. A mesma chapa foi inexplicavelmente absolvida pelo TSE da acusação de crime eleitoral, em processo por prática de caixa 2, mesmo com provas sobejas e de amplo conhecimento público.


    No período pré-eleições era grande o esforço da mídia e institutos de pesquisa para criar um quadro de "disputa com empate técnico" entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). A propaganda "imparcial" dizia que era imprevisível o resultado  das eleições - a decisão seria nas urnas. Nos bastidores e entrelinhas do certame entre os dois partidos de esquerda, Dilma Rousseff detinha a máquina estatal e sua gestão vinha liberando fortunas do dinheiro público brasileiro para financiamento da Ditadura Socialista da Venezuela, através do BNDES. A mídia de massa, principalmente a televisiva vinha faturando bastante com "verbas de publicidade" do governo federal.


    De forma totalmente suspeita, o candidato a Presidente Eduardo Campos (PSB), que ameaçava roubar a cena eleitoral, morreu num acidente de avião misterioso. Ainda hoje se fala em atentado político.


    A empresa responsável pelas urnas eletrônicas e softwares, nessas eleições de 2014, foi a venezuelana(!) Smartmatic, processada por fraude eleitoral em outros países e, pasmem, réu confessa desse tipo de manipulação. Repito: a Smartmatic confessou que trabalha com fraude em eleições.


    No Brasil, não houve apuração da possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas ou sequer uma auditoria dos resultados, mesmo após as revelações sobre o modus operandi da empresa venezuelana Smartmatic. Por que?


    O CENÁRIO INDICATIVO DE FRAUDE NAS ELEIÇÕES 2018: o candidato Jair Bolsonaro é líder isolado e inconteste, mesmo nos números dos institutos de pesquisa suspeitos. Mas esses institutos aparentemente diminuem a aprovação de Bolsonaro e inflam os números de candidatos anões. A mídia, em geral, odeia Bolsonaro. O trabalho consorciado de ambos propagandeia a idéia de que as eleições terão, obrigatoriamente, um segundo turno, pois Bolsonaro não teria mais de 50% dos votos.


   E então, outra idéia tem sido massificada enjoativamente: Jair Bolsonaro ganha de todos no primeiro turno, mas perde de todos no segundo turno. Difícil de entender, não? Dizem os propagandistas, no seu trabalho de operações psicológicas: "Bolsonaro tem muita rejeição".


    A realidade é que está sendo preparado um tapetão para o segundo turno, com o empoderamento de um candidato minoritário de esquerda, para destituir a maioria da população brasileira de seus direitos democráticos, da escolha dentro das leis, de seu representante legítimo.


    Estão contra Jair Bolsonaro: a máfia multipartidária da Corrupção Política, as Facções Criminosas Prisionais, os viciados em drogas e alienados dos centros de doutrinação ideológica esquerdista, bem como os canalhas na mídia e nas redes sociais que se locupletam com dinheiro da máfia do "sistema" atual. Com Jair Bolsonaro estão mais de uma centena de milhões de brasileiros que querem romper com a espiral decadente do crime organizado na gestão do Brasil -  Mas o "sistema" tem vencido o cidadão de bem, faz tempo... As minorias tem oprimido a maioria de forma totalmente absurda, antidemocrática, imoral - isso é a verdade ululante!


    Há uma expectativa de fraude nas eleições 2018. Não é razoável crer que a eleição de um candidato(a) sem expressão nacional, com cerca de 10% de intenção de votos ( na melhor das hipóteses, hein?) represente a Democracia. Dezenas de milhões de pessoas nas ruas, nas redes sociais, nos locais de trabalho dizem, por uma boca só: "É Bolsonaro 2018!" - Tal como no dia 16/09/2018 o fizeram, no Brasil inteiro. Essa maioria será respeitada?


    O circo está armado. Tentaram matar Bolsonaro, num claro atentado político, mas o caso tem sido minimizado como obra de um "louco solitário". Entrementes, querem fazer crer (1) num segundo turno e (2) na derrota certa de Jair Bolsonaro para qualquer um que consiga passar para esse segundo turno!


    As cartas estão na mesa, mais claro do que isso, impossível.



Erick Guerra, O Caçador

terça-feira, 11 de setembro de 2018

A ESQUERDOPATIA COMO PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL



Por Erick, O Caçador


    As pessoas tem ficado assustadas com as posturas irracionais e, por vezes, extremadas, de seus amigos ou parentes convertidos ao socialismo ou à militância política de esquerda. Num momento em que a psicologia tem se voltado para problemas mentais como o stress e síndromes diversas, a questão da anormalidade comportamental vinculada à doutrinação marxista ganha foros de emergência de saúde pública; Numa instância de proximidade de eleições, essa questão da psique coletiva ganha a esfera das patologias sociais, com repercussões na segurança pública e no bem-estar coletivo.





    Ritos normais da juventude, como a entrada num Instituto (IF) ou  Universidade Federal (fato que outrora dava tanto orgulho à família do calouro), tem sido atualmente objeto de preocupação dos entes queridos. Explica-se: a educação, nesses estabelecimentos, tornou-se em parte exagerada uma lavagem cerebral perniciosa. Também ocorre que pessoas adultas e com “rumo na vida”, passam a agir erraticamente e a pregar valores contrários ao perfil “normal” que se tinha delas, concomitantemente à identificação pessoal, de alguma forma, com agremiações de bandeira vermelha, sejam partidos políticos, sindicatos ou “movimentos sociais” propensos ao crime à moda marxista. No rol das “novidades” peroradas pelos socialistas estão o sexo bizarro, pedofilia, abuso de drogas, direitos dos manos se sobrepondo ao direito “normal”, violência como forma de fazer política, defesa de corruptos, justificação do crime com base em quem cometeu o delito (um menor de idade pode, por exemplo), dissensão entre etnias ou membros de uma mesma família, entre outras bandeiras antissociais. Tudo isso defendido com muita revolta e ódio, histericamente até, às vezes em meio a lágrimas e/ou embriaguez, tudo num claro desequilíbrio mental. Esse quadro é a esquerdopatia, que também professa antirreligião, ódio à polícia e à justiça, bem como a destruição da família.

                                               

    

    Se, para uns, essa evidente insanidade coletiva é “fazer política”, para outros é doença mesmo – um tipo de afecção que tem sido mal combatida por falta de diagnóstico científico preciso, tal como o abuso de drogas ou as doenças microbianas foram um dia. Mas não podemos deixar de lembrar que a epidemia de Socialismo, no Século XX, matou mais pessoas no mundo do que a soma das vítimas letais da peste negra, da gripe espanhola e das duas guerras mundiais juntas.


    Para citar uns poucos exemplos do exposto acima: a União Soviética foi a nave mãe do socialismo mundial de 1917 a 1991. Como resultado direto deste “experimento”, de 30 a 60 milhões de pessoas morreram. Na China Comunista, entre 1949 e 1978, de 60 a 100 milhões de chineses morreram das mesmas causas “políticas”: migrações forçadas, violações dos direitos humanos em escala industrial, fuzilamentos em massa, fomes, pestes e guerras.  Nos quatro anos entre 1971 e 1975, o regime socialista do Camboja foi responsável pela morte de cerca um terço da população do País (que era de seis milhões de habitantes). Na Venezuela atual, a degeneração social é evidente. Como alguém, em sã consciência, pode se basear em tais modelos para futuro de sua própria Nação? Todas as experiências socialistas no mundo – e não foram poucas – fracassaram com um enorme preço em sofrimento e vidas. Mas isso não se passa pela cabeça de uma pessoa vitimada por essa forma agressiva de afecção mental: a irracionalidade seletiva é característica fundamental da esquerdopatia.





     No mundo todo, em quase 200 anos de ocorrência, a epidemia esquerdopata espalhou-se assim, como uma histeria de massa disfarçada por um leve verniz ideológico. Não se trata de loucura, no sentido da inimputabilidade, da total ruptura interna com a realidade, mas de comportamento doentio aprendido, condicionado, uma espécie de revolução interna que libera o lado sombrio da psique, em detrimento da responsabilidade social e da maturidade afetiva. Talvez possa ser melhor definida como uma conversão, no cômputo da alma, a uma seita adulterada, involutiva. Membros de facções criminosas prisionais apresentam perfil sócio-psicológico semelhantes aos dos indivíduos engajados em empresas capitalistas de violência política e criminal como são o MST e o MTST (facções que usam o discurso e símbolos socialistas).


    Tal como no caso da epidemia de crack ou de stress, membros de todas as camadas sociais podem ser atingidos pela esquerdopatia de forma idêntica, em que pese a natureza mitológica do pensar esquerdopata situar o indivíduo afetado sempre como um dos “pobres e humildes” – do que se conclui que a fantasia e o delírio, muitas vezes potencializados pelo consumo de álcool e drogas, é parte do problema. Toda a liderança do Partido dos Trabalhadores, por exemplo, declara oficialmente patrimônios pessoais multimilionários ao TSE e, mesmo essa informação sendo pública, ainda há professores, jornalistas, médicos, policiais e magistrados – gente letrada, enfim - crendo que os “socialistas ricos” são “do bem” e “estão com os pobres”, ao contrário dos ricos “normais”. O fato dessa liderança petista ser comprovadamente envolvida em corrupção política e outros crimes, é minimizado como “mentira” – apesar das sobejas provas, condenações e prisões. Pessoas com passagem formativa em centros de doutrinação esquerdista (como são as Universidades Federais, há décadas) podem ver um Lula da Silva como “injustiçado social” e, não, como o criminoso político que é, de fato. É claro que isso vai contra o óbvio, mas o sintoma é “abafado” convenientemente com declarações do tipo “política não se discute” – como se a condenação penal de um político fosse “política” e, não, a punição de um criminoso na forma da lei! Isso é a esquerdopatia.

        
    

    A questão da “verdade ou mentira” é relativizada na prática esquerdopata, assume um sentido extramoral e extralógico: o que serve para o oportunismo momentâneo da causa é “a verdade”, o que não serve é “a mentira” ou “a perseguição política”. Qualquer idéia ou fato que apresente rachadura na armadura neurótica do esquerdopata é sumariamente rejeitada sem qualquer análise, a não ser para fins de construção de “fake news” ou “pós-verdades” (eufemismos para propagandas mentirosas e distorções sofistas) convenientes à causa. Para dar exemplo real disso, o processo penal de Lula da Silva, com todos os direitos individuais legais garantidos e todas as enormes brechas da legislação brasileira sendo utilizados para fins protelatórios e chicaneiros, foi mitologizado pela esquerda como “perseguição política”, sendo as provas sobejas e dezenas de delações premiadas tarjadas de “mentiras”. A pós-verdade do consenso fabricado pela esquerda é que “Lula é inocente” e, paradoxalmente, que “rouba, mas faz”, o que deu combustível ideológico para o movimento antijurídico e antijudiciário denominado “Lula livre”. Se a inversão dos valores é total, a lógica de tudo não deixa de ser mais pervertida ainda: sob a “acusação” de “prisão política”, os esquerdopatas fizeram um movimento político para fazer de seu líder supremo candidato a Presidente da República, objetivando dar imunidade ao tal bandido de estimação - isto é, uma soltura política para uma condenação penal! Isso é a esquerdopatia.


    Com efeito, o esquerdopata em estágio adiantado tem reação agressiva ao ser confrontado com realidades contrárias às suas concepções “formatadas” da vida e do mundo. No meio socialista, essa agressividade é vista com bons olhos, principalmente se puder ser utilizada pelos figurões como “instrumento de luta”: pessoas doentes e fracassadas, mas com potencial agressivo, são recrutadas para expor a vida em atos violentos “pela causa”. Tal é o caso, por exemplo, do terrorista de esquerda Adélio Bispo, autor do atentado político contra Jair Bolsonaro. Já esquerdopatas bem-sucedidos em carreiras da docência, artes, comunicações, política e ciências jurídicas serão utilizados para “aparelhamento” da máquina estatal, com a finalidade dupla de “apodrecer o sistema vigente” e legitimar a destruição da sociedade. Os exemplos desse tipo abundam. Esse modus operandi é tratado pelo teórico socialista italiano Antônio Gramsci como a “revolução pela hegemonia cultural”, que ataca não os quartéis e soldados, mas as crianças e adolescentes em idade escolar, visando destruir a Sociedade e o Estado por dentro. Daí concluímos que a esquerdopatia não é só um distúrbio do indivíduo e que tem reflexos sociais, mas por suas características de viés coletivo, trata-se de uma legítima doença do corpo social.



    Infelizmente, o lugar no mundo onde as idéias gramscistas mais perfeitamente foram e tem sido aplicadas é exatamente no Brasil, o que explica todas as profundas crises atuais de nossa Nação, principalmente no que tange a valores e moral.


    Mas, indo diretamente a uma questão central: o que leva a uma pessoa “normal” tornar-se vedada a qualquer mudança de sua própria visão de mundo, num fanatismo semi religioso, que desafia o contato com a realidade mais cristalina e explícita? O que leva um ser humano letrado e educado a desprezar fontes de informação fidedignas e sua própria experiência direta no mundo? A resposta é desconcertante: depois de anos de aceitação sincera a uma versão “fake” dos fatos reais, interpretados sempre sob a lente distorcida dos marketeiros políticos esquerdopatas - que dizem “é mentira! É perseguição política!” - A qualquer coisa que afronte as ilusões criadas pela cúpula manipuladora, os cérebros expostos se limitam a aceitar sem interpretar ou exercer seu senso crítico, pois reproduzir slogans e frases curtas é mais fácil do que pensar. O grau de estudo de um esquerdopata, no final, lhe serve apenas para enredá-lo mais e mais nas teorias da conspiração marxistas e fazê-lo um instrumento mais fácil de ser manipulado – como o gado numa fazenda ou viciados nas mãos de traficantes. Se for um analfabeto ou um bruto, tanto melhor. O papel da mídia de massa (principalmente a televisão) e da contaminação ideológica de esquerda nas escolas é fundamental para o aumento da infecção. Moral da história: a massa manipulada tão falada nas doutrinas socialistas é uma visão do mundo dominado pelo próprio socialismo.



    Em artigo futuro, pretendo traçar o caminho de aplicação das teorias dos cientistas soviéticos Ivan Petrovich Pavlov (fez experiências com cachorros, para entender os condicionamentos) e Lev Semyonovich Vigotsky (teórico do ensino como processo social) na fabricação de seres humanos com imunização cognitiva tal que simplesmente troquem a lógica por uma mitologia política ditada pela intelligentsia socialista no Poder. Por outras palavras, pretendo elucidar como um ambiente socialista formata seres humanos normais em esquerdopatas, num sistema de amestramento.




Erick Guerra, O Caçador